sexta-feira, 21 de outubro de 2011

E se Jesus não tivesse nascido? (1)

O Cristianismo deu alguma contribuição ao mundo nos últimos 2000 anos? O Dr. James Kennedy respondeu a esta questão com um dos livros que mais me inspira (e que dá título a este post). Como o livro está esgotado, quero compartilhar com você, leitor, o prazer de alguns pontos do livro

“O Reino dos céus é como um grão de mostarda que um homem plantou em seu campo. Embora seja a menor dentre todas as sementes, quando cresce torna-se a maior das hortaliças e se transforma numa árvore, de modo que as aves do céu vêm fazer os seus ninhos em seus ramos.” (Mt 13.32,32)

Contribuições positivas do Cristianismo no decorrer dos séculos
• O surgimento dos hospitais na Idade Média. em trânsito.
• A maioria das grandes universidades foram fundadas por cristãos.
• A alfabetização e o ensino para o povo
• O capitalismo e a iniciativa privada
• O governo representativo em alguns países
• A separação dos poderes políticos
• Os direitos civis
• A abolição da escravatura na Antigüidade e nos últimos séculos
• A ciência moderna
• A valorização das mulheres
• A condenação do adultério e do homossexualismo e outras perversões sexuais que ajudou a preservar a muitos de epidemias e do sofrimento
• A civilização de povos bárbaros
• Maior desenvolvimento da arte e da música
• A restauração de inúmeras vidas ao convívio normal dentro da sociedade

Jesus e as artes
“Então Moisés chamou Bezalel e Aoliabe e todos os homens capazes a quem o SENHOR dera habilidade.” (Ex 36.2)

RENASCENÇA

“Study of Praying Hands”, xilogravura de Albrecht Dürer (1471-1528), artista cristão alemão

Michelangelo (1475-1564).
Estátuas: Davi, Moisés, Pietá.
A Capela Sistina.
Trabalhos que ainda hoje inspiram milhões de pessoas.

Rafael (1483-1520). Sua maior obra era de cunho cristão. Fez cerca de 300 representações de Maria.

Leonardo da Vinci (1452-1519)
Pinturas: A Última Ceia, São João Batista, Anunciação, A Madona e a Criança, A Adoração dos Magos

A arte moderna despreza a influência de temas cristãos e o que temos, muitas vezes no modernismo, são representações do “nada”.

LITERATURA

William Shakespeare (1564-1616).
Ernest Marshall Howse escreveu "Os valores espirituais em Shakespeare".
George Morrison escreveu "Cristo em Sheakespeare"

John Milton (1608-1674)
O paraíso perdido
O paraíso reconquistado

Charles Dickens (1812-1870) escreveu que “a maior história de toda a literatura era a parábola de Jesus sobre o filho pródigo”.
Ele escreveu Canção de Natal, uma parábola sobre a conversão cristã e seu último livro A vida de nosso Senhor, que escreveu para ensinar seus filhos sobre Jesus.

Temos ainda: Hans Christian Andersen, Leo Toltói, Fiódor Dostioévski, T. S. Eliot, C S Lewis, J R R Tolkien, Flanneru O’Connor entre outros.

MÚSICA

Monge Guido de Arezzo (c. 995 c. 1050): pai da moderna anotação musical.
Ele criou um dispositivo mnemônico para ensinar as notas musicais por meio de um hino conhecido, Ut quean laxis:

UT queant laxis REsonare fibris
Mire gestorum FAmuli tuorum
SOLve pollutis LAbiis reatum
Sancte Iohannes

As sílabas iniciais das palavras tornaram-se os nomes das notas: ut, re, um, fá, sol e lá.
Ainda hoje se usa esse sistema, apenas com a substituição do “ut” pelo “dó” e pelo acréscimo do “lá”.

Devido a Guido de Arezzo, o século XI foi o divisor de águas, que tornou a música ocidental diferente de todas as outras músicas do mundo.

• Com a notação musical foi possível compor
• A música passou a ser escrita e ensinada a partir de uma partitura
• Ordem, regras e lógica (teoria musical) vieram logo a pós a notação
• Possibilitou o desenvolvimento da polifonia (mais de uma melodia executada ao mesmo tempo) e da harmonia

A igreja continuou a desenvolver a música na Idade Média, com os maestros de coral da Catedral de Notre Dame em Paris (séc. XIII). As notações tornaram-se mais precisas quanto ao tom e ao ritmo.

De lá veio o moteto, início da harmonia em quatro partes – soprano, contralto, tenor e baixo e os arranjos de duas, três e até quatro partes.

PERÍODO BARROCO

Alcançou seu apogeu com Johann Sebastian Bach (1685-1750) e George Frideric Handel (1685-1759)
Um sacerdote católico, Antônio Vivaldi (c. 1680-1741) era o mestre do barroco italiano.

Bach era cristão em sua essência, luterano ortodoxo.

Em seus manuscritos são observadas anotações em “desacordo”, letras fora do contexto, como “S.D.G.” (Soli Deo Gloria) e “J.J. (Jesu Juban – “Ajude-me Jesus”), “I.N.J. (In Nomine Jesu – “Em nome de Jesus”).

Bach criou a escala “bem afinada”, que de qualquer ponto do piano ou órgão, a partir de qualquer nota, podia-se começar uma escala.

Um crítico escreveu: “Bach é para a música o que Shakespeare é para a literatura”. Ambos foram cristãos.

NO CINEMA

Alguns dos maiores clássicos do cinema tiveram temas ou personagens cristãos:

Ben-Hur (que ganhou mais Orcars que qualquer outros filme na história)
A felicidade não se compra
Sindicato dos ladrões
A noviça rebelde
O homem que não vendeu sua alma
Carruagens de fogo
A paixão de Cristo.

Pense nisso.

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