Este espaço foi criado para discutir diferentes assuntos a partir da cosmovisão cristã. O que pretendo é o debate de ideias e o aprofundamento nas questões que interessam a Igreja de modo geral.
terça-feira, 24 de abril de 2012
Dicas de leituras: Novos lançamentos da Arte Editorial
Confira no site da Arte Editorial os novos lançamentos do mês de abril. São eles:
Islamismo e Apocalipse, de Magno Paganelli
O Caminho do Discipulado, de Davi Guimarães
O Perfil de Sete Líderes, de Altair Germano
Se preferir, peça mais informações ou faça o seu pedido pelo email editora@arteeditorial.com.br
sexta-feira, 13 de abril de 2012
A nova fé: quem precisa dela?
A pequeníssima epístola de Judas nunca foi tão atual e profética (com o perdão dessa expressão desgastada). O versículo 3 encoraja a "batalhar pela fé que uma vez foi dada aos santos" (RC). A expressão "fé que uma vez foi dada aos santos" faz pensar nas novidades teológicas no ambiente cristão (ainda que com cem, duzentos anos ou mais).
A fé dada há dois mil anos já era suficiente para realizar o seu papel e levar-nos a cumprir a carreira proposta. Pensar que essa fé dada uma vez pudesse ou devesse atingir um estágio de evolução ou alcançar posteriormente alguma revelação, por mais privilegiada que fosse, é uma certeza estranha ao Evangelho. A fé dada uma vez aos santos era, por si, pronta e acabada, usando um termo pobre para explicar tamanha riqueza.
Ninguém precisa de uma "nova fé", porque Cristo não está promovendo ou delegando uma fé nova ou diferente da que entregou aos santos há dois mil anos. Alguém está cansado do Evangelho como ele é, é caso admissível. Há irmãos que vivem de novidade em novidade e precisam de estímulo extra para "fazer funcionar" algum mecanismo ou fazer girar alguma roda, mesmo que da fortuna. Mas não há novidade: a fé foi dada uma vez aos santos. Ponto final.
É inconcebível uma nova revelação que já não tenha ocorrido entre os apóstolos, como é impensável alguma nova associação da fé com um ramo da ciência no intuito de fazer a fé ganhar novo vigor, assumir significado renovado e fazer sentido no contexto pós-moderno. Nada disso existe. É preciso muita fé para crer que o homem de hoje - justo hoje! - está redescobrindo um novo jeito de construir sua espiritualidade ou estabelecer diálogo com "outros saberes". Nada disso é necessário. A fé é um caso à parte, independente. Ou você crê ou não crê. Mas remodelar a fé ou o seu significado etimológico para que ela desça ao nosso nível é perversão e por isso, no mesmo versículo, Judas diz que queria escrever sobre a "salvação comum", mas mudou o texto para "encorajar-nos a batalhar pela fé".
Preservar a fé é crucial para manter a salvação sobre a qual ele queria escrever. E ele usa todo o texto da epístola demonstrando quais são as ameaças à fé: falsos irmãos que se desviaram mas permanecem nas reuniões (v. 4); os incrédulos que estão fora da Igreja (v. 5); os pervertidos (v. 10); os egoístas individualistas que são insubmissos (v. 12); os murmuradores (v.16); os escarnecedores (v. 18); os maliciosos (v. 19).
As novidades que têm sido introduzidas na Igreja nos últimos tempós faz da pequena carta de um dos irmãos de sangue de Jesus um verdadeiro "jornal do dia". Leia-a, é curta, apenas 25 versículos da mais clara e saudável revelação. Eu creio na Bíblia como Palavra de Deus e sei que ela está ensinando a verdade para todo aquele que crê que a fé foi dada um vez aos santos... e não precisou de amuleto para andar nem de plástica para parecer nova.
Siga-me no Twitter: @magnopaganelli
A fé dada há dois mil anos já era suficiente para realizar o seu papel e levar-nos a cumprir a carreira proposta. Pensar que essa fé dada uma vez pudesse ou devesse atingir um estágio de evolução ou alcançar posteriormente alguma revelação, por mais privilegiada que fosse, é uma certeza estranha ao Evangelho. A fé dada uma vez aos santos era, por si, pronta e acabada, usando um termo pobre para explicar tamanha riqueza.
Ninguém precisa de uma "nova fé", porque Cristo não está promovendo ou delegando uma fé nova ou diferente da que entregou aos santos há dois mil anos. Alguém está cansado do Evangelho como ele é, é caso admissível. Há irmãos que vivem de novidade em novidade e precisam de estímulo extra para "fazer funcionar" algum mecanismo ou fazer girar alguma roda, mesmo que da fortuna. Mas não há novidade: a fé foi dada uma vez aos santos. Ponto final.
É inconcebível uma nova revelação que já não tenha ocorrido entre os apóstolos, como é impensável alguma nova associação da fé com um ramo da ciência no intuito de fazer a fé ganhar novo vigor, assumir significado renovado e fazer sentido no contexto pós-moderno. Nada disso existe. É preciso muita fé para crer que o homem de hoje - justo hoje! - está redescobrindo um novo jeito de construir sua espiritualidade ou estabelecer diálogo com "outros saberes". Nada disso é necessário. A fé é um caso à parte, independente. Ou você crê ou não crê. Mas remodelar a fé ou o seu significado etimológico para que ela desça ao nosso nível é perversão e por isso, no mesmo versículo, Judas diz que queria escrever sobre a "salvação comum", mas mudou o texto para "encorajar-nos a batalhar pela fé".
Preservar a fé é crucial para manter a salvação sobre a qual ele queria escrever. E ele usa todo o texto da epístola demonstrando quais são as ameaças à fé: falsos irmãos que se desviaram mas permanecem nas reuniões (v. 4); os incrédulos que estão fora da Igreja (v. 5); os pervertidos (v. 10); os egoístas individualistas que são insubmissos (v. 12); os murmuradores (v.16); os escarnecedores (v. 18); os maliciosos (v. 19).
As novidades que têm sido introduzidas na Igreja nos últimos tempós faz da pequena carta de um dos irmãos de sangue de Jesus um verdadeiro "jornal do dia". Leia-a, é curta, apenas 25 versículos da mais clara e saudável revelação. Eu creio na Bíblia como Palavra de Deus e sei que ela está ensinando a verdade para todo aquele que crê que a fé foi dada um vez aos santos... e não precisou de amuleto para andar nem de plástica para parecer nova.
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Anote em sua agenda: 1ª edição da FLIC!
Vem aí a 1ª Edição da Feira Literária Internacional Cristã, a FLIC, e você é nosso convidado!
A FLIC é um evento exclusivo para quem aprecia a literatura cristã, seja livreiro ou leitor. (http://www.flic2012.com.br/)
O evento é promovido pela Associação de Editores Cristãos do Brasil (ASEC) e é o primeiro evento exclusivo para o setor de literatura evangélica no país.A Feira contará com a participação de todos aqueles que contribuem para a construção, difusão e fortalecimento da literatura cristã de qualidade no Brasil.
DIAS: 3 a 6 de maio de 2012
HORÁRIO: 10h às 21h
LOCAL: Centro de Eventos São Luís, Rua Luís Coelho, 323 (Próx. à Av. Paulista, São Paulo-SP)
Este evento tem o apoio e participação da Arte Editorial. Visite nosso stand, confira nossos lançamentos e aproveite as promoções exclusivas durante o evento.
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DIAS: 3 a 6 de maio de 2012
HORÁRIO: 10h às 21h
LOCAL: Centro de Eventos São Luís, Rua Luís Coelho, 323 (Próx. à Av. Paulista, São Paulo-SP)
Este evento tem o apoio e participação da Arte Editorial. Visite nosso stand, confira nossos lançamentos e aproveite as promoções exclusivas durante o evento.
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quinta-feira, 12 de abril de 2012
Sem cérebro. Sem coração também?
Por 8 votos a 2 o STF aprovou hoje o aborto no caso dos bebês anencéfalos. Brilhante e corajosa a defesa do voto "contra" realizada pelo presidente do Supremo, Ministro Cezar Peluso. Este esclareceu, entre inúmeros pontos ignorados por seus pares, que há grande número de ocorrências de "merencéfalos", bebês sem "parte" do cérebro mas "com encéfalo". E por inúmeros outros brilhantes motivos, especialmente os jurídicos, o aborto constitui, sim, crime contra a pessoa que, "se morre, pressupõe-se estar viva". Foi isso o que aprovou o Supremo: a legalização do crime.
Mas não sou jurista e quero comtentar-me com questão que cabe à minha área, já que fui recriminado no Twitter por um estagiário de direito, este sim merencéfalo, por imaginar que uma decisão dessas carece somente de "argumentos racionais e jurídicos". Escreveu ele que não posso tomar base emocional para uma decisão jurídica como essas, pois que disse a ele da emoção de ouvir no exame de ultrassom o coraçãozinho de um feto batendo três ou quatro vezes mais rápido que o coração de um adulto. Ele não tem filho, nao teve esse prazer.
E o mote do Ministro Marco Aurélio de Mello fói o mesmo, que advogou ser somente os sinais elétricos do cérebro indicadores da possibilidade de vida, esta com as especificidades que, segundo a Lei, conferem possibilidade ou justificativa ou oportunidade de viver ao feto. Definitivamente NÃO.
Será que toda decisão jurídica deve ser fundamentada somente sobre bases racionais? Creio que nem na faculdade de Direito mais chinfrim isso deve ser ensinado.
E quem se diz "cristão", penso, deveria considerar a Bíblia em todos os seus processos de formação de opinião. É inadmissível um cristão que descartei a Bíblia, em quaisquer decisões que precise tomar. Parece ser o caso do estagiário.
Ao ponto. A mais famosa decisão jurídica em favor de uma criança está lá, na Bíblia, em 1Reis 3.16-28. É a famosa passagem da mãe que perdeu seu bebê durante a noite e roubou o bebê da amiga. Esta, reclamando ao Rei Salomão, ouviu dele: "'Tragam-me uma espada'. Trouxeram-lhe. 'Cortem a criança viva ao meio e deem metade a uma e metade à outra'." O resultado óbvio foi: "A mãe do filho que estava vivo, movida pela compaixão materna, clamou: 'Por favor, meu senhor, dê a criança viva a ela. Não a mate!'." (v. 26).
Que parece essa decisão? A palavra da mãe, penso, deve ser ouvida, não? As razões da outra mãe, a que matara involuntariamente o seu filho, abandonou a ideia de permanecer com um filho que não era seu e anuiu à divisão do bebê em duas partes.
O juiz Salomão (lembremos que o judiciário era atribuição dos reis à época) deu voto de minerva justamente à voz da emoção, não da razão.
A história mostra que legislar exclusivamente em função da razão cria monstros perturbadores. Sabemos que Hitler e sua raça ariana eram, ao menos em parte, frutos das reflexões de Nietzche que já havia proclamado que Deus era carta fora do baralho quando escreveu: "Nós matamos Deus" (eu conheço o contexto da citação).
Uma sociedade que pensa mas não sente está igualmente condenada à morte, à eugenia social. Pessoas são seres complexos e constituídos de razão e emoção, mente e alma, cérebro e coração. O apóstolo Paulo diz que devemos ter a mente de Cristo, que precisamos cultuar racionalmente, mas ele mesmo escreveu 1Corintios 13, o clássico capítulo do amor. Desconheço quem ama racionalmente, com o cérebro. As emoções estão lá e outro ministro, Ayres Brito, falou em "amor inclusive ao bebê" quando defendeu o aborto. A mãe, da passagem de Salomão amou "movida pela compaixão materna". A versão Corrigida da Bíblia diz que "suas entranhas se lhe enterneceram por seu filho". Lá estavam as emoções defendendo a vida, enquanto a razão da falsa mãe dizia: "Corte, a criança ao meio" (v. 26, NVI).
No passado, os escritos de diferentes tribos remetiam os sentimentos vitais mais profundos a alguns órgãos do corpo humano. Rins, intestinos, ventre e principalmente coração. Os próprios judeus usavam coração e rins em seus textos, além de "entranhas". A parte vital, que determinava até mesmo a morte pelo afastamento de Deus, segundo esse entendimento, nunca foi o cérebro, nem parte dele.
É, senhores Ministros. O dito popular declara que homens maus, como pedófilos, estupradores e assassinos, e mesmo políticos que roubam verbas que deveriam ir para a saúde, educação e saneamento básicos, são pessoas "sem coração". Poderíamos colocar em votação a legalização da morte nesses casos também?
Siga-me no Twitter: @magnopaganelli
Mas não sou jurista e quero comtentar-me com questão que cabe à minha área, já que fui recriminado no Twitter por um estagiário de direito, este sim merencéfalo, por imaginar que uma decisão dessas carece somente de "argumentos racionais e jurídicos". Escreveu ele que não posso tomar base emocional para uma decisão jurídica como essas, pois que disse a ele da emoção de ouvir no exame de ultrassom o coraçãozinho de um feto batendo três ou quatro vezes mais rápido que o coração de um adulto. Ele não tem filho, nao teve esse prazer.
E o mote do Ministro Marco Aurélio de Mello fói o mesmo, que advogou ser somente os sinais elétricos do cérebro indicadores da possibilidade de vida, esta com as especificidades que, segundo a Lei, conferem possibilidade ou justificativa ou oportunidade de viver ao feto. Definitivamente NÃO.
Será que toda decisão jurídica deve ser fundamentada somente sobre bases racionais? Creio que nem na faculdade de Direito mais chinfrim isso deve ser ensinado.
E quem se diz "cristão", penso, deveria considerar a Bíblia em todos os seus processos de formação de opinião. É inadmissível um cristão que descartei a Bíblia, em quaisquer decisões que precise tomar. Parece ser o caso do estagiário.
Ao ponto. A mais famosa decisão jurídica em favor de uma criança está lá, na Bíblia, em 1Reis 3.16-28. É a famosa passagem da mãe que perdeu seu bebê durante a noite e roubou o bebê da amiga. Esta, reclamando ao Rei Salomão, ouviu dele: "'Tragam-me uma espada'. Trouxeram-lhe. 'Cortem a criança viva ao meio e deem metade a uma e metade à outra'." O resultado óbvio foi: "A mãe do filho que estava vivo, movida pela compaixão materna, clamou: 'Por favor, meu senhor, dê a criança viva a ela. Não a mate!'." (v. 26).
Que parece essa decisão? A palavra da mãe, penso, deve ser ouvida, não? As razões da outra mãe, a que matara involuntariamente o seu filho, abandonou a ideia de permanecer com um filho que não era seu e anuiu à divisão do bebê em duas partes.
O juiz Salomão (lembremos que o judiciário era atribuição dos reis à época) deu voto de minerva justamente à voz da emoção, não da razão.
A história mostra que legislar exclusivamente em função da razão cria monstros perturbadores. Sabemos que Hitler e sua raça ariana eram, ao menos em parte, frutos das reflexões de Nietzche que já havia proclamado que Deus era carta fora do baralho quando escreveu: "Nós matamos Deus" (eu conheço o contexto da citação).
Uma sociedade que pensa mas não sente está igualmente condenada à morte, à eugenia social. Pessoas são seres complexos e constituídos de razão e emoção, mente e alma, cérebro e coração. O apóstolo Paulo diz que devemos ter a mente de Cristo, que precisamos cultuar racionalmente, mas ele mesmo escreveu 1Corintios 13, o clássico capítulo do amor. Desconheço quem ama racionalmente, com o cérebro. As emoções estão lá e outro ministro, Ayres Brito, falou em "amor inclusive ao bebê" quando defendeu o aborto. A mãe, da passagem de Salomão amou "movida pela compaixão materna". A versão Corrigida da Bíblia diz que "suas entranhas se lhe enterneceram por seu filho". Lá estavam as emoções defendendo a vida, enquanto a razão da falsa mãe dizia: "Corte, a criança ao meio" (v. 26, NVI).
No passado, os escritos de diferentes tribos remetiam os sentimentos vitais mais profundos a alguns órgãos do corpo humano. Rins, intestinos, ventre e principalmente coração. Os próprios judeus usavam coração e rins em seus textos, além de "entranhas". A parte vital, que determinava até mesmo a morte pelo afastamento de Deus, segundo esse entendimento, nunca foi o cérebro, nem parte dele.
É, senhores Ministros. O dito popular declara que homens maus, como pedófilos, estupradores e assassinos, e mesmo políticos que roubam verbas que deveriam ir para a saúde, educação e saneamento básicos, são pessoas "sem coração". Poderíamos colocar em votação a legalização da morte nesses casos também?
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quarta-feira, 4 de abril de 2012
“O estrume de Paulo” ou “A próxima Igreja”
Há muitos cristãos insatisfeitos com tudo, igreja, pastores, doutrinas, instituições, hipocrisia, frieza espiritual. Não é caso novo, quem lê a Bíblia e conhece o mínimo de história do Cristianismo o sabe. E hoje li um artigo, autor conhecido, despindo sua espiritualidade de tudo o que julgou e listou estar errado. E admito com ele: há mesmo uma situação complexa; não vê quem não quer.
A Igreja de hoje convive com situações esquisitíssimas, dentro e fora de si. Umas são novas (neopentecostalismo e nominalismo evangélico), outras apenas mudaram de roupa, como o liberalismo teológico, a crescente perseguição do Estado e de grupos específicos da sociedade. São situações que os cristãos brasileiros só viram nos livros de história, aqueles que viram livros – evidentemente.
Solução? Sempre teve solução para o povo da fé em Deus. Tomemos Paulo e o judaísmo que ele descobriu obsoleto. O que fez quando identificou a insuficiência do judaísmo? Avançou. E deixou rastro. Após exaltar a sublimidade do conhecimento de Cristo em relação à antiga religião disse que considerava as coisas passadas como “esterco”. Quem trabalhou na roça, caso de alguns dos leitores do apóstolo, sabe que esterco não é lixo. Esterco é adubo, fertilizante que dá mais vigor à plantação.
Somente o conhecimento antigo poderia dar suporte e fundamento ao novo. Se Paulo não compreendesse o judaísmo como compreendia, nada de novo faria sentido. Pense em alguém com capacidade equivalente para escrever a carta aos Romanos? Não havia além dele. Mas ainda no texto da carta, Paulo revela que:
Avanço não é recomeço. Não há Igreja a ser jogada fora, desprezada, escarnecida. À medida que amadurecemos precisamos apoiar e incentivar outros a mesma experiência, ajudá-los a avançar como nós. Um capítulo antes o mesmo Paulo disse:
E antes ainda:
A Igreja de hoje chegou aqui porque avançou muitas vezes em conjunto. E ela avançará, arrolando aqueles que a compõem. O organismo espiritual ao qual chamamos “Igreja” tem uma promessa de nunca ser desfeita ou vencida (Mt 16.18). A Igreja é isso aí, com ou sem problemas. Como despir-se dela ou abandoná-la na esperança de uma nova igreja?
A nova igreja de Cristo não existe; existe a nova igreja do anticristo. A nova espiritualidade não existe; existe uma compreensão adequada da espiritualidade que sempre esteve nas Escrituras. Também não existe “uma nova teologia para o século 21”. Existe a teologia bíblica ou uma sociologia arrogante de pensamento teológico; ou uma psicologia travestida de teologia ou uma antropologia disfarçada que procura humanizar o divino.
Nada novo para quem lê a Bíblia ou conhece o mínimo de história do Cristianismo.
Siga-me no Twitter: @magnopaganelli
A Igreja de hoje convive com situações esquisitíssimas, dentro e fora de si. Umas são novas (neopentecostalismo e nominalismo evangélico), outras apenas mudaram de roupa, como o liberalismo teológico, a crescente perseguição do Estado e de grupos específicos da sociedade. São situações que os cristãos brasileiros só viram nos livros de história, aqueles que viram livros – evidentemente.
Solução? Sempre teve solução para o povo da fé em Deus. Tomemos Paulo e o judaísmo que ele descobriu obsoleto. O que fez quando identificou a insuficiência do judaísmo? Avançou. E deixou rastro. Após exaltar a sublimidade do conhecimento de Cristo em relação à antiga religião disse que considerava as coisas passadas como “esterco”. Quem trabalhou na roça, caso de alguns dos leitores do apóstolo, sabe que esterco não é lixo. Esterco é adubo, fertilizante que dá mais vigor à plantação.
Somente o conhecimento antigo poderia dar suporte e fundamento ao novo. Se Paulo não compreendesse o judaísmo como compreendia, nada de novo faria sentido. Pense em alguém com capacidade equivalente para escrever a carta aos Romanos? Não havia além dele. Mas ainda no texto da carta, Paulo revela que:
“Não penso que eu mesmo já o tenha alcançado, mas uma coisa faço: esquecendo-me das coisas que ficaram para trás e avançando para as que estão adiante, prossigo para o alvo, a fim de ganhar o prêmio do chamado celestial de Deus em Cristo Jesus”. (Fp 3.13,14)
Avanço não é recomeço. Não há Igreja a ser jogada fora, desprezada, escarnecida. À medida que amadurecemos precisamos apoiar e incentivar outros a mesma experiência, ajudá-los a avançar como nós. Um capítulo antes o mesmo Paulo disse:
“... pois todos buscam os seus próprios interesses e não os de Jesus Cristo.” (Fp 2.21)
E antes ainda:
“Nada façam por ambição egoísta ou por vaidade, mas humildemente considerem os outros superiores a si mesmos.” (Fp 2.3)
A Igreja de hoje chegou aqui porque avançou muitas vezes em conjunto. E ela avançará, arrolando aqueles que a compõem. O organismo espiritual ao qual chamamos “Igreja” tem uma promessa de nunca ser desfeita ou vencida (Mt 16.18). A Igreja é isso aí, com ou sem problemas. Como despir-se dela ou abandoná-la na esperança de uma nova igreja?
A nova igreja de Cristo não existe; existe a nova igreja do anticristo. A nova espiritualidade não existe; existe uma compreensão adequada da espiritualidade que sempre esteve nas Escrituras. Também não existe “uma nova teologia para o século 21”. Existe a teologia bíblica ou uma sociologia arrogante de pensamento teológico; ou uma psicologia travestida de teologia ou uma antropologia disfarçada que procura humanizar o divino.
Nada novo para quem lê a Bíblia ou conhece o mínimo de história do Cristianismo.
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Seminário de Atualização para Diáconos e Obreiros
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"Sirvo ao Senhor por mais de trinta anos no diaconato, e nunca vi um trabalho tão profundo como este realizado pelo Pr. Magno Paganelli".
Dc. Epídio Barbosa de Godoy e Neusa de Souza Gogoy
Líderes do Diaconato da Primeira Ig. Batista de Santo André, SP
“O Seminário para diáconos é uma ferramenta inovadora, mais que necessária e de altíssimo teor bíblico e histórico, que tem auxiliado sobremaneira os pastores na tarefa de capacitar seus diáconos nas mais diversas igrejas e denominações. Organizamos duas edições desse seminário, ambas com forte repercussão e impacto nos participantes e, consequentemente, na igreja local.”
Pr. Aécio Ribeiro Filho
Assembleia de Deus Bom Retiro em Guarulhos
"Este é um fabuloso instrumento na preparação de obreiros. Nossas Igrejas estão carentes deste ensinamento e quando há oportunidade de alguém 'de fora' da nossa comunidade local, trazer a mensagem bíblica o efeito é extraordinário. Foi assim na passagem do Pr. Magno Paganelli pela Igreja Batista da Floresta, Nós colhemos maravilhosos frutos na vida de vários oficiais da Igreja."
Pr Silvio Figueiredo
Ig. Batista da Floresta, Belo Horizonte, MG
"O Seminário para Diáconos promovido pelo pastor Magno Paganelli, resultou em um grande despertamento entre os diáconos na igreja. Os diáconos ficaram impactados e motivados a exercer a função com maior expectativa. Valeu a pena fazer o curso."
Bp. Paulo R. Tavares
Assembleia de Deus Catedral da Fé, SP
O Seminário para Diáconos com o Pr. Magno fornece fartos recursos bíblicos e teológicos, históricos e práticos para quem participa. Já realizamos em duas ocasiões em nossa sede".
Pr. Marcos Rodrigues.Assembleia de Deus Bom Retiro em Mogi das Cruzes
"O escritor e palestrante Magno Paganelli é alguém que estudou profundamento a palavra diaconia. Ele tem desenvolvido palestras sobre o tema com profundidade e simplicidade e tem levado muitas pessoas a repensarem a diaconia na igreja. Vale a pena ouvir suas ponderações e construções na visão correta da diaconia bíblica."
Rev. Alcindo Almeida
Igreja Presbiteriana do Brasil, Lapa, SP
"Nós fomos ricamente abençoados com o conteúdo do seminário do Pr. Magno Paganelli. Nossos diáconos foram edificados, ampliaram seus conhecimentos e tiveram contato com uma realidade sobre a diaconia que é pouco ou nada estudada em muitas igrejas que conheço. Ficamos realmente impressionados com algumas informações que foram apresentadas."
Pr. Edson
O Brasil para Cristo, Zona Leste, SP
"Fizemos em nossa região o seminário para diáconos, com o Pr. Magno Paganelli. As expectativas que tínhamos foram todas superadas, pois o conteúdo das quatro palestras é diferenciado, profundo, bíblico e necessário para toda e qualquer igreja séria. Não conheço nada parecido com a proposta desse seminário. Por isso, recomendo."
Pr. Isaias Andrade
Ig. Batista em Pq. Dorotéia, SP
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