terça-feira, 26 de julho de 2011

Você irá?

Pessoal, em outubro próximo irei a São Luiz-MA, a convite de uma igreja, em parceria com uma universidade, falar num fórum para escritores. Já tinha pensado com meus botões (canetas e teclado) sobre fazer em São Paulo um seminário para falar sobre o trabalho do escritor, desde a ideia até a apresentação do texto em uma editora.

Há muita gente escrevendo, muita gente querendo escrever, muita gente com boas ideias e mensagens sem saber o que fazer delas. Assim, não tenho dúvidas de que minha experiência de 16 anos trabalhando com livros, (lendo, escrevendo, fazendo projetos gráficos e editando) poderia ajudar muita gente.

Hoje somo mais de 30 livros escritos por mim, dezenas de artigos para revistas, jornais e blogs, além da participação em cerca de 2 mil projetos gráficos, seja como designer, seja como editor. Já deu para aprender alguma coisa. E por que não compartilhar isso?

Para o fórum em São Luiz já tenho esboçado o conteúdo programático:

- Tenho uma idéia. Como transformá-la em livro?
- Mas eu nunca escrevi antes!
- Fontes de inspiração
- Ler, pesquisar, aperfeiçoar: que diferença faz?
- O discurso literário
- Você tem uma mensagem?
- Quem é o seu público alvo?
- Estilos: conheça-os
- Estilos: entenda o seu e respeite-o
- Do brainstorm ao revisor
- O que um editor procura?
- Opções de publicação (editora, independente ou mista)
- Opções de produção (demanda, pequenas e médias tiragens)
- Faça um blog

Como sei que vocês, seguidores deste blog, participam quando são convocados, quero saber se alguém daqui da região de São Paulo teria interesse em participar de um evento assim. Se aprovado, eu irei atrás de parceiros para a sua realização.

Seguindo os moldes de São Luiz, o evento seria aberto ao público geral, haverá uma pequena taxa para despesas e o participante receberá um exemplar do livro Escreva a Visão, de Jaime McNutt, que trata do assunto do ponto de vista do autor e também do editor.

Se você tem interesse, envie um email para editora@arteeditorial.com.br com seus dados (nome, endereço e telefone) com assunto: “eu irei ao fórum para escritores”. É isso.

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sexta-feira, 15 de julho de 2011

A fé não pode todas as coisas, Deus sim

Quero provocá-los neste post com uma reflexão inacabada. Não levei esses meus pensamentos até o final e é por isso que ele pode ser provocativo, já que está incompleto e pode conter erros.

Penso que a fé não pode alcançar toda e qualquer coisa. A fé só pode alcançar o que existe; nada mais. Sabemos que Bíblia define fé sendo “a certeza daquilo que esperamos e a prova das coisas que não vemos.” (Hb 11.1) É possível esperar algo que não existe? Não, pois aquilo que não existe sequer pode ser pensado. Há somente um que pode pensar em coisas que não existem: Deus. Quando existia somente ele, ele pensou a luz e a criou: “Disse Deus: Haja luz. E houve luz”. Assim, coisas inexistentes são criadas por ato deliberado exclusivamente por Deus. Nós só alcançamos pela fé coisas ou benesses já existentes e criadas por Deus.

Nós esperamos coisas existentes, que estão longe do alcance dos nossos olhos, no máximo coisas que ainda não estão no mundo, mas que já foram um dia criadas. Do contrário, nós seríamos os criadores, seríamos Deuses criando coisas e seres à torto e à direito.

Alguém pode dizer que dois versículos à frente, em Hebreus 11.3, encontramos a base para a fé que alcança o que não existe: “Pela fé entendemos que o universo foi formado pela palavra de Deus, de modo que aquilo que se vê não foi feito do que é visível.” Este “aquilo que se vê não foi feito do que é visível” apóia a ideia de que a fé alcança o que não existe ainda – diria alguém. Mas não; este trecho refere-se ao ato de Deus criando o que não existe: “o universo foi formado pela palavra de Deus, de modo que...” (grifo meu). Deus cria o que não existe e nós alcançamos coisas distantes e mesmo invisíveis pela fé.

Portanto, quando orar, seja coerente. Peça para Deus – que existe – atendê-lo em suas orações com aquilo que já existe. Se porventura você necessitar algo inexistente, ele – que existe e tem poder criativo – fará coisas impossíveis. As coisas impossíveis são da alçada do Senhor, a nós cabe orar a ele, que tem todo o poder, inclusive de criar coisas que jamais foram pensadas, coisas impossíveis. Pois para Deus, nada é impossível.

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quinta-feira, 14 de julho de 2011

Por que ser a favor da vida?

Quero indicar a leitura de um livro que certamente se tornará uma referência quando o assunto for aborto e questões relacionadas à vida, tanto da mãe, quanto do bebê: Por que ser a favor da vida. Li o livro e o que impressionou foi a precisão do autor e os fortes argumentos que tem sobre os motivos pelos quais devemo-nos preocupar com a preservação de ambos. O autor é técnico ao mesmo tempo que usa linguagem simples e é contundente ao mesmo tempo que amoroso. Foi uma leitura muito boa e proveitosa. É reconfortante saber que temos cristãos com uma mente deste calibre militando em favor da vida.

A obra é prefaciada pelo Dr. Jaime Kemp e tem uma Introdução do Dr. Russell Shedd, duas estrelas de primeira magnitude no Brasil e fora dele.

O livro custa (já com envio para todo o Brasil) apenas R$ 23,00, tem 144 páginas e ao adquirir você contribui com o CERVI, instituição que atua na prevenção de aborto e apoio a mães com gravidez indesejada.

Faça isso: adquira o livro e indique a pessoas a quem você sabe que a leitura será útil.

Veja mais detalhes em www.arteeditorial.com.br/catalogo/shopexd.asp?id=180 e peça pelo site ou por editora@arteeditorial.com.br

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quarta-feira, 13 de julho de 2011

Você está rico ou está vestido?

Uma parte dos intérpretes do Apocalipse entende que cada uma das sete cartas representa, além da interpretação literal, um período histórico futuro. Assim, o texto de cada carta, além de ser dirigido a uma igreja que de fato existiu na cidade a que foi endereçada, também tenha referência a um período da história da igreja nascente.

Seguindo essa linha de interpretação, estamos vivendo hoje o período coberto pela sétima carta, de Laodiceia, cujas características indicadas no texto são rigorosamente precisas. Refiro-me a um aspecto (pelo curto espaço que temos aqui), a busca pela riqueza tal qual vemos hoje: Jesus mandou João escrever ao anjo ou pastor da igreja a seguinte objeção: “Você diz: ‘Estou rico, adquiri riquezas e não preciso de nada’. Não reconhece, porém, que é miserável, digno de compaixão, pobre, cego, e que está nu. Dou-lhe este conselho: Compre de mim ouro refinado no fogo, e você se tornará rico; compre roupas brancas e vista-se para cobrir a sua vergonhosa nudez; e compre colírio para ungir os seus olhos e poder enxergar”. (Ap 3.17,18)

Há dois mil anos Jesus advertia que haveria um tempo quando a liderança e a própria igreja repousaria sua confiança no fato de estarem ricos, de terem adquirido riquezas e não precisarem de nada, nem mesmo da presença de Jesus. Jesus não estava nesta igreja, não do lado de dentro, pois no versículo 20 lemos que ele bate à porta e espera de alguém que ouça a sua voz e abra-a: “Eis que estou à porta e bato. Se alguém ouvir a minha voz e abrir a porta, entrarei e cearei com ele, e ele comigo”.

A riqueza material não indica aprovação divina nem mesmo a presença de Deus entre o povo. Ao contrário, é o que diz o texto; ela pode iludir, como de fato tem feito.

Há uns dias, na abertura da nossa Escola Bíblica Dominical, perguntei se havia visitantes em nosso meio, ao que uma mulher levantou a sua mão. Terminada a abertura, fui até ela para orientá-la a assistir aula em uma das 12 classes que temos e, quando perguntei se ela já tinha convite para alguma classe, ouvi: “Eu vim ao culto das 8h, sabe. O Senhor já restituiu minhas empresas – e sem dívidas, e eu estou muito feliz...”.

Que decepção. Pensei em dizer a ela que ali não era o Sebrae mas uma igreja, que não queria saber “das suas empresas”, mas da alma dela. Nosso interesse ali era o aprendizado proposto, o conhecimento do Senhor, a intimidade com Jesus e se o coração dela de fato era habitado pelo Santo Espírito.

Descobri o que não queria: um coração rico, mas miserável, digno de compaixão, pobre, cego, e que está nu.

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sexta-feira, 8 de julho de 2011

E o livro vai para...

Encerrou a votação para a escolha da capa do meu novo livro. A opção vencedora foi a nº 3.
Os dois sorteados foram:
1. Rafael Teodoro
2. Ubiran Jorge
Agradeço a todos que participaram e sugiro seguir a mim ou a Arte Editorial  no Twitter (@magnopaganelli e @ArteEditorial) para saber de outras ações desta natureza.

Em tempo, o livro demonstra que a riqueza de três dos personagens mais ricos da Bíblia (Abraão, Jacó e Salomão) não foi recebida nem alcançada por meio de iniciativas humanas ou por desafios de fé, mas através de promessas feitas pelo Senhor. A obra também procura responder a questões como: qual o papel da semeadura na vida cristã e o que a Bíblia não ensina sobre ela? Que promessas dizem respeito a Igreja? Que promessas Deus fez aos judeus e têm sido pretendida indevidamente pelos cristãos? Qual a diferença entre decreto, lei e promessas? Entre outros pontos relacionados. O livro virá com prefácio do Rev. Hernandes Dias Lopes.

Reserve o seu exemplar enviando pedido para editora@arteeditorial.com.br e garanta um desconto especial.

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Que resposta você daria?

Houve um tempo quando o crente era discipulado ao frequentar uma igreja. Durante um tempo ele era apresentado aos ensinos básicos, primários, necessários à edificação da sua compreensão sobre a fé cristã. No discipulado, boa parte das crendices trazidas de outros sistemas de fé era refutada e o discipulador dava, então, a razão da esperança cristã.


E hoje, se alguém lhe perguntasse: ― Sua igreja faz bem a você? Certamente a resposta seria “sim”. Mas a pergunta seguinte poderá ser embaraçosa: ― Por que devo aceitar a sua fé, se a minha também faz bem a mim?

O muçulmano sente-se bem na sua fé, no sistema que vive, embora nós cristãos vejamos inúmeros problemas éticos, morais, teológicos e mesmo raciais no islamismo. Pergunte ao kardecista e ele dirá que se sente muito bem sendo espiritualista. Nós cristãos nos apressaríamos em dizer que a reencarnação não existe, que a Bíblia diz que depois da morte segue-se o juízo, conforme lemos em Hebreus 9.27; que o modo de interpretarem certas passagens bíblicas não está de acordo com as regras universais de hermenêutica, que é disciplina que lida com a interpretação e aplicação de textos antigos e sagrados. Que Alan Kardec não foi discípulo de Jesus e, portanto, não poderia escrever um evangelho. Mas ele dirá coisas igualmente chocantes a nós, de modo que o sentir-se bem não é parâmetro para escolher nem para definir a permanência nesse ou naquele sistema de fé.

Amplie as alternativas e pense no macumbeiro, no umbandista, no budista, no hare krishna, no “sem-religião” e tantos outros, e ouvirá de todos que estão satisfeitos em suas religiões, que se sentem bem na própria comunidade (ou fora dela).

Então qual o “por que” da igreja? Por que a fé cristã é relevante? Se o conforto, o bem estar e a comunhão entre seus pares também são elementos encontrados em tantos outros sistemas de fé (e em doses até maiores), por que você optou pela Igreja?

Algumas igrejas são esquisitas, alguns pastores têm má fama, o dízimo parece ser uma imposição absurda, a instituição já tem dois mil anos. Há coisa melhor em nossos dias? O que o leva a ser cristão, a confessar-se evangélico? Riqueza? Há grupos mais ricos. Bem estar? Todos afirmam sentirem-se bem. Salvação? Ninguém duvida estar no lugar certo e cada um tem suas próprias razões e justificativas a apresentar.

Se você tem uma boa justificativa à partir da Bíblia, muito bem. Se quiser falar a respeito comigo, use o email magnop@terra.com.br

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